sábado, 26 de maio de 2012

Nacional conquista seu 41º título do Campeonato Amazonense

 Time abriu 2 a 0 contrao Fast, no primeiro tempo, e contou com a estrela do goleiro Jonathan, que defendeu pênalti cobrado por Michel, para conquistar o título.





 Manaus - Objetivo no ataque e eficiente na defesa, o Nacional manteve a característica proposta para esta temporada, derrotou o rival Fast por 2 a 1 e se sagrou o campeão amazonense de 2012. O título do Naça dá fim a um jejum de quatro anos sem conquistar o Estadual e aumenta a ‘seca’ do Rolo Compressor, há 41 anos sem esse trofeu.

Na soma dos dois jogos da decisão, o Nacional levou a melhor pelo placar de 4 a 3 diante do Fast. Como a primeira partida terminou empatada em 2 a 2 no último sábado (19), o clima era de apreensão, cobrança e festa por parte dos 3.896 torcedores presentes no Estádio Roberto Simonsen. Após dois anos de domínio do Penarol no Estadual, foi a vez de um clube de Manaus recuperar o prestígio no futebol.
O último jogo do Campeonato Amazonense de 2012 teve direito a banda da Polícia Militar, sorteio de brindes e desafios entre torcedores no intervalo de jogo, informações por meio de alto-falantes e camisas personalizadas da final para os primeiros mil torcedores que chegaram ao estádio. A entrega das premiações aos melhores do campeonato também foi feita de forma organizada, o que há anos não se via na competição.
Presente na decisão, o presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Dissica Valério Thomaz, minimizou as críticas feitas à entidade no ano. “O futebol ressurge quando todos os componentes cumprem com sua obrigação. Não é culpar a federação e de repente não ter time bom. O clube, a torcida, a entidade, a arbitragem, cada um têm que ter suas responsabilidades”, disse.
Dissica também enalteceu o cumprimento das atividades da FAF este ano e avaliou o Estadual como excelente em todos os aspectos. “Realizamos 900 partidas por ano sem que falte bola, não falta nada. Na hora que os clubes fazem um investimento bom, é só festa”, argumentou.

O jogo
Com direito a entrada solene e hino nacional antes do início da partida, Nacional e Fast começaram a decisão com poucos erros e muita cautela. O Tricolor de Aço foi mais presente no ataque, porém foi o Naça quem chegou com mais perigo pela primeira vez no jogo. Em cobrança de falta perigosa, o meia Hugo obrigou Preto a fazer grande defesa aos 13 minutos do primeiro tempo.
A partida não mudou de panorama. Enquanto o Fast tinha mais posse de bola, o Leão da Vila Municipal era mais objetivo nos ataques. E foi assim que Edvan aproveitou sobra na pequena área, girou com habilidade e chutou de pé direito para abrir o placar do jogo aos 35 da etapa inicial.
O Rolo Compressor logo reagiu e quase empatou em seguida com o lateral direito Catatau, que chutou em cima do goleiro Jonathan após tabela rápida com Michel. Mas o pesadelo do time estava por piorar ainda no primeiro tempo. Em chute de longa distância, o lateral esquerdo Alexandre contou com um desvio na trajetória da bola para surpreender Preto e ampliar para o Naça aos 45 minutos de jogo.
Na volta do intervalo o Fast foi só pressão. Mesmo empurrando o time do Nacional para o campo defensivo, o Tricolor criava chances de gol, mas sem sucesso na hora de finalizar. Foi então que o atacante Nando sofreu pênalti com apenas um minuto em campo. Para desespero da torcida, o meia Michel desperdiçou a cobrança, defendida com o pé por Jonathan.
Empolgado, Nando passou a realizar as principais jogadas do Rolo Compressor. A recompensa veio aos 31 minutos do segundo tempo, quando ele aproveitou cruzamento de Roberto Dinamite e cabeceou para o fundo das redes, reascendendo as chances do Fast na decisão. A equipe manteve pressão, mas sem conseguir evitar a vitória do Nacional.
Desapontado, o técnico Paulo Morgado reconheceu a superioridade do adversário e voltou a criticar o ataque fastiano. “Faltou para o time um Leonardo ou um Charles (atacantes do Nacional) na frente. Vou continuar tentando o título amazonense, mas, no Fast, duvido muito que eu permaneça”, revelou.

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