Para sentimentos e sensações, ainda não
existe unidade de medida. Mas é preciso muita frieza para dar um tiro na
cabeça do marido enquanto a filha de 1 ano dorme no quarto ao lado,
esquartejar o corpo, distribuir as partes em três malas e deixá-las no
mato.
A bacharel em Direito Elize Matsunaga,
38 anos, assassina confessa do marido, o executivo da Yoki Marcos
Matsunaga, 42, fez tudo isso e na madrugada de ontem, durante a
reconstituição do crime, descreveu detalhadamente o que ocorreu entre a
noite de 19 de maio e a manhã do dia 20.
Com formação técnica em Enfermagem,
Elize esperou dez horas após o disparo mortal. Era o tempo necessário
para que o corpo entrasse em estado de “rigidez cadavérica”, evitando
então deixar vestígios fluídos durante o esquartejamento.
Então, com uma faca de 30 centímetros
própria para tratar carne, começou pelas cartilagens e retirou os
membros inferiores e superiores de Marcos. Depois, cortou a barriga. Por
fim, a cabeça.
“Por ser conhecedora de anatomia, ela
cortou nas juntas”, contou o diretor do Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, Jorge Carrasco.
Para se livrar dos pedaços do corpo,
armazenou tudo em três malas de viagem, carregou para o seu carro e
espalhou os restos mortais em uma área de mata no município de Cotia, na
Grande São Paulo.(Correio)

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