Dezenas de professores
são suspeitos de pedofilia em escolas do Amazonas. Crimes como estupros e
assédio sexual seriam praticados no ambiente escolar
É certo que os pais
sempre esperam que seus filhos estejam seguros na escola. Lá, crianças vão
aprender a ler e escrever e a virar cidadãos. Mas o perigo ronda os
estabelecimentos de ensino, e em Presidente Figueiredo também há problemas.
Além de violência, ensino deficitário, falta de materiais didáticos, merenda
escolar ruim, professores despreparados, escolas do Distrito de Balbina abandonadas, hoje
outro problema aflige os estudantes: são frequentes os casos de professores
acusados de pedofilia. Crimes como estupros, atentados violentos ao pudor e
assédio sexual são praticados contra crianças e adolescentes no ambiente
escolar.
Mais de 80 casos de
professores acusados de pedofilia foram acompanhados nos últimos cinco anos
somente pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e no estado do
Amazonas são dezenas de casos noticiados na imprensa. Nem todas as vitimas são
socorridas e denunciam as agressões envolvendo docentes, por meio de boletins
de ocorrências e inquéritos em delegacias, além de processos criminais na
Justiça ou administrativos na Secretaria de Educação. Os acusados, na maioria
dos casos, são afastados da sala de aula.
Há denúncias diversas:
professores que tiveram relações sexuais com alunas de 14 e 15 anos, até em
vestiário da escola; outro levou um menino de 11 anos à sua casa para praticar
abusos, outro teria dado R$ 10 a um garoto em troca de sexo oral e outros
tocaram em órgãos sexuais de alunos. Há também docente que teria tentado
agarrar e beijar a aluna à força ou assediado menores de idade por meio do
Facebook, ou MSN.
O professor Ethelson
Teles Sousa Alves foi condenado a 18 de prisão por crimes de estupro de
vulnerável praticado contra sete alunas de uma escola na cidade de Uruburetama,
no interior do Ceará. A decisão é do juiz Francisco Marcello Alves Nobre. Segundo
denúncia do Ministério Público do Ceará, o professor cometeu atos libidinosos
contra sete crianças de 10 a 12 anos de idade, dentro da escolas onde
estudavam, em setembro de 2012. Em depoimento, o réu negou os crimes.
Veja a denúncia do pai da estudante violentada |
Em PRESIDENTE FIGUIREDO
um fato envolvendo o Professor Marcio Sá
e uma criança de 9 anos de idade chama atenção e causa repulsa na população, se
não bastasse o abandono nas escolas principalmente no Distrito de Balbina onde
os moradores protestam nas redes sociais em razão do abandono da educação e a
falta de respeito as leis nas escolas municipais, chegou ao conhecimento da
população a denúncia de estupro presumido envolvendo uma aluna de 9 anos, o caso foi levado à Delegacia em
Presidente Figueiredo, sendo que mesmo estando em flagrante, e mesmo sendo um
caso gravíssimo de estupro presumido contra criança vulnerável, não se sabe o
porque a autoridade policial de plantão deixou de prender o acusado em
flagrante.
Segundo o Pai da
criança este ao chegar em casa foi informado pela esposa de que uma crime havia
acontecido “Minha esposa me chamou em particular e começou a me dizer que minha
filha tinha sido violentada pelo seu professor Marcio Sá na escola Deise Lammel
em Presidente Figueiredo. Ela me falou que ele tentou pegar em suas partes e
depois tentou beija-la em sua boca”
Esse fato causou
indignação ao pai da criança de 9 anos de idade, que usou as redes sociais para
denunciar e desabafar contra aquilo que chamou de injustiça e descaso. Os fatos
estão sendo apurados pela Autoridade Policial e espera-se que a prisão preventiva
do Professor acusado seja decretada a qualquer momento, assim que a Promotora de Justiça Romina Carvalho e a Juíza
Ana Paula Braga tomem conhecimento desse gravíssimo fato.
Ocorre que segundo o
pai da criança vitimada pela violência sexual contra menor incapaz, este
procurou a autoridade policial que nada fez para manter preso o acusado: “Quando
soube disso corri direto p/ a delegacia. Na minha ida encontrei o Prof. Márcio
Sá em um bar. Então liguei p/ policia militar e fez a prisão dele. Uma das
piores partes acontece quando depois de o Conselho Tutelar ter saído da
delegacia chegou o advogado do seu Márcio Sá, com apenas uma ligação p/ o
delegado do DP que por sinal estava em Manaus que mandou liberar o bandido”.
Fotografia do Professor Marcio Sá no interior da delegacia de Polícia |
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