quarta-feira, 26 de maio de 2021

Covid-19 continua preocupando as autoridades do país, já em Presidente Figueiredo-AM a vacinação continua e o distanciamento social modifica a festa do Cupuaçu, entretanto, não muda a atitude de algumas pessoas na ALEAM, e em Humaitá.

 



PRESIDENTE FIGUEIREDO – A pandemia avança no município de Presidente Figueiredo, mas, em ritmo desacelerado devido a campanha de vacinação e as medidas de distanciamento social adotadas pela Prefeitura.
 
Atentos as medidas de distanciamento social e como forma de resgatar a importância e história da mais tradicional comemoração da cidade, a Festa do Cupuaçu, a prefeitura de Presidente Figueiredo, por meio da secretaria municipal de cultura e eventos - SEMCULTE, fará neste ano, uma live cultural sobre a Lenda do Cupuaçu, para que a data não passe em branco. A festa tradicional ainda não poderá ser retomada, por conta dos cuidados para a prevenção da Covid-19, onde não é permitido que se façam aglomerações.

Segundo a secretária da SEMCULTE, Ieda Nicácio, a live será um compacto da história e sobre as edições anteriores.“A live Lenda do Cupuaçu, será um compacto. Faremos um resgate histórico sobre a origem da festa; num segundo momento, faremos uma homenagem às rainhas do cupuaçu, através de um texto e de imagens da época, onde citaremos sobre a importância da mulher na sociedade como um todo. Teremos a participação do Grupo Ágata, que representa as danças indígenas de Presidente Figueiredo; por último, um show musical com a banda Frente de Casa”, explicou a secretária. A live “Lenda do Cupuaçu”, será no próximo sábado (29/05), a partir das 19 horas, nas redes sociais da prefeitura.
 
A campanha de imunização continua e tem se mostrado eficaz reduzindo o ritmo de mortes e internações segundo informações das autoridades de saúde do Município.


MANAUS – A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, rebateu, na tarde desta terça-feira, 25, afirmações feitas pela secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, no Senado Federal. Repetidas vezes, Mayra fez críticas à condução da Semsa ao enfrentamento da pandemia em Manaus.

A titular da Semsa contestou a declaração da secretária da SGTES, de que “encontrou nas unidades básicas de saúde de Manaus desassistência e caos e que havia unidades que estavam fechadas, enquanto a população morria, algumas sem medicamentos”.

Sobre unidades fechadas, a secretária afirmou que mesmo as unidades que não eram referência para a Covid-19 estavam fazendo atendimento de qualquer público. “Além disso, embora as demais unidades não fossem preferenciais para Covid-19, também acolhiam e orientavam as pessoas que buscassem atendimento, encaminhando-as para as unidades preferenciais ou para a rede hospitalar”, informou a titular da Semsa.

Sobre as acusações de que faltavam medicamentos nas unidades de saúde da capital, a secretária justificou afirmando que houve aumento de preço no país e que mesmo assim manteve o fornecimento. “É necessário salientar ainda a ausência de medicamentos no mercado nacional e a alta de preços, que prejudicou o controle adequado de estoque em todo o país e não apenas em Manaus. Mas a prefeitura sempre conseguiu assegurar que não houvesse desabastecimento de remédios nas UBSs”, pontuou.

A secretária relatou que houve reuniões com técnicos do Ministério da Saúde. “Esse suporte se deu muito mais pelo cenário da nova onda, no mês de janeiro, na segunda onda da pandemia, quando nossa principal deficiência era de pessoal. Em janeiro, a atual gestão encontrou a secretaria com mais de 2.400 servidores afastados por licença médica”, observou.

Sobre a acusação de haver UBSs fechadas, Shádia Fraxe explicou que a Semsa tem unidades de saúde do tipo “casinha”, de 32 metros quadrados, ainda em funcionamento, mas que grande parte já foi desativada em razão da precária estrutura. “De fato, mais de 40 estão desativadas, e as equipes transferidas para unidades maiores, para melhorar a qualidade do atendimento, sem prejuízo das áreas geográficas de atendimento das equipes da Estratégia Saúde da Família”, assegurou.

ALEAM - Fantasmas andaram – ou seria voaram – por gabinetes da Assembleia Legislativa do Amazonas. Eram fantasminhas camaradas, não davam susto em ninguém.

Quando foi revelado que viviam no exterior e recebiam sem trabalhar, foi um salve-se quem puder. O susto foi grande. Teve parlamentar que perdeu a voz e não conseguiu falar sobre o caso. Outro tratou logo de exorcizar a assombração para evitar ser infernizado. Nem a bancada evangélica se manifestou. O silêncio é sepulcral. Ninguém admite que foi alucinação. Parece que na ALE nem o espírito de porco incomoda segundo afirmações correntes nos bastidores da ALEAM.

HUMAITÁ – Uma carga com 600 metros cúbicos de madeira foi apreendida em Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), no sul do Amazonas, pelo Batalhão de Policiamento Ambiental. Segundo a polícia, a madeira foi transportada por balsas em carretas, veio dos municípios de Novo Aripuanã e Maués e seria levada para empresas em Contagem (MG) e Florianópolis (SC).

O Batalhão Ambiental informou que foi a maior apreensão de carga ilegal de madeira em cinco meses de 2021. A carga foi apreendida em um porto particular e a madeira está avaliada em R$ 2 milhões.

A apreensão ocorreu na operação “Tamoiotatá”, realizada pelo Governo do Amazonas para coibir o desmatamento e as queimadas ilegais no sul do estado. Dois homens foram presos e vão responder a inquérito na Polícia Civil. De acordo com o relatório da ocorrência, a equipe recebeu uma denúncia informando que no Porto Pedrão havia uma grande carga de madeira ilegal. O responsável pela madeira apresentou Documento de Origem Florestal, item necessário para a circulação do material, com inconsistência. No papel, constava 254,582 metros cúbicos de madeira, entretanto, a carga real era de 591 metros cúbicos.

Diante dessa irregularidade, os policiais militares solicitaram a Licença de Operação do Porto, onde a carga de madeira estava armazenada. Mas o documento não foi apresentado.



Madeira ilegal e carreta foram apreendidas pela polícia durante fiscalização em Humaitá, no interior do Amazonas. — Foto: Divulgação/Polícia Militar 

BRASÍLIA – A ampliação de medidas de contenção de novas variantes do novo coronavírus no país é motivo de reuniões da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com o Ministério da Saúde. Durante esta semana, a agência promove reuniões técnicas com as vigilâncias em saúde dos estados e municípios e as companhias aéreas.

Nesta quarta-feira, a reunião será com os Cievs (Centros de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde) de todo o país, com o objetivo de ajustar fluxos de atuação, realizar alinhamento de ações e prestar esclarecimentos sobre a atuação já desenvolvida pela agência para conter a circulação de novas variantes do novo coronavírus. Dentre os temas a serem tratados está a definição exata do local em que se realizará a quarentena das pessoas sujeitas à medida – caso dos brasileiros com histórico de viagem à Índia nos últimos 14 dias – e dos encaminhamentos a serem adotados em relação aos casos suspeitos identificados pela Anvisa nos desembarques em aeroportos do Brasil.

Na reunião dessa terça-feira, 25, com o ministério, foram discutidos, além dos fluxos, aspectos operacionais para o início das testagens (teste de antígeno) de viajantes, antes do embarque.

Pelas regras atuais, nos termos da Portaria 653/21, a partir de recomendação técnica da agência, estrangeiros e brasileiros com destino ao Brasil devem apresentar à empresa aérea, no momento do embarque, o resultado de um teste de RT PCR negativo realizado nas últimas 72 horas e comprovante de preenchimento eletrônico da Declaração de Saúde do Viajante (DSV).

Ainda de acordo com a portaria vigente, os viajantes estrangeiros procedentes ou com passagem pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, pela República da África do Sul e pela República da Índia nos 14 dias anteriores ao embarque estão proibidos de ingressar no Brasil. Contudo, a norma estabelece exceções. Brasileiros e cônjuges de brasileiros, por exemplo, com origem ou histórico de passagem nesses países devem permanecer em quarentena por 14 dias ao chegar no Brasil.

A ideia em debate é que os viajantes sujeitos a quarentena sejam encaminhados, em fluxos pactuados entre estados e municípios, a locais específicos para quarentena, conforme as condições de cada localidade. Segundo a agência, o controle de quarentena no território nacional não está no âmbito de competência da Anvisa, que tem atuação restrita aos ambientes de aeroportos, portos e recintos de fronteiras do país.

Complementarmente, os estados e municípios também poderão aplicar medidas sanitárias adicionais em ambientes nos quais a agência não possui competência legal de atuação, como rodoviárias e rodovias.

Ainda durante esta semana, a Anvisa se reunirá com as companhias aéreas e concessionárias dos aeroportos, a fim de intensificar as ações já em curso e discutir o fluxo para obtenção de informações dos passageiros de voos, de forma a permitir a identificação mais rápida de contactantes de casos em investigação.


Nenhum comentário:

Postar um comentário