quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil por participarem de uma organização criminosa dentre eles ex-subgerente do Bradesco de Presidente Figueiredo

Ex-subgerente da agência do Banco Bradesco em Presidente Figueiredo Henrique Ferreira da Rocha, 49, foi preso (25/09) por suspeita de fraudes e por integrar quadrilha especializada em golpes financeiros. 
Imagens do Jornal A crítica
Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil por participarem de uma organização criminosa suspeita de desviar cerca de R$ 500 mil em verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). As prisões foram realizadas pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
O grupo foi preso durante a operação “Amparo”, do DRCO, realizada em Manaus e no município de Autazes, a 113 quilômetros de Manaus. Segundo a Polícia Civil, sete professores do Amazonas foram vítimas da quadrilha, que conseguiu desviar entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão com o esquema.
Os presos são Franklin Moisés Barbosa Veloso, 29; Reginaldo de Souza Salgado, 45, o “Cacildes”; Adenauer da Silva Seixas, 30, o “Natal”; Alex Souza da Silva, 30; Edivane Castro Pedroso, 40; Afonso Araújo Muniz, 50; Henrique Ferreira da Rocha, 49, e Jair Pereira Brandão Filho, 47. Todos foram presos em Manaus, apenas Jair foi capturado em Autazes. (Segundo informações do Jornal A Crítica)
Conforme o Delegado que conduziu as prisões, uma parte do grupo pegava no site da Fapeam os nomes dos professores contemplados com verbas e outro subgrupo conseguia, também pela Internet, dados das vítimas como CPF e outros documentos. A partir daí, o gerente de um banco situado em Autazes entreva no sistema bancário e identificava dados como número da conta e de agência, bem como o saldo disponível.
Diante dessas informações, segundo a polícia, outro subgrupo da organização criminosa ficava responsável por falsificar documentos dos professores para fazerem saques de dinheiro. Segundo o delegado Rafael Allemand, o prejuízo com o desvio de verbas chega a R$ 500 mil.
Todos os oito presos foram autuados na lei de organização criminosa, falsificação de documento público e estelionato. Após os procedimentos na delegacia sede do DRCO, eles serão encaminhados ao sistema prisional do Amazonas, onde ficarão à disposição da Justiça.
A policia e o Ministério Publico precisam investigar se essas fraudes não envolveram a agência do Bradesco em Presidente Figueiredo ou funcionários públicos lotados neste Município.

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