terça-feira, 17 de novembro de 2015

MPE, PF E CGU DEFLAGRAM OPERAÇÃO CAUXI, DÍZIMO, E, EM PRESIDENTE FIGUEIREDO INTERNAUTAS SUGEREM OPERAÇÃO DINÂMICA"



No dia (10/11), a Controladoria-Geral da União (CGU) e MPE, realizaram a Operação “Cauxi”, que desarticulou organização criminosa que promovia fraudes em licitações e, em contratos de aluguéis na prefeitura de Iranduba (AM). A estimativa é que tenham sido desviados valores em torno de R$ 53 milhões.


As investigações apontam a existência de superfaturamento de contratos, além da não prestação efetiva de serviços. Também foram identificadas situações de enriquecimento ilícito, desvios de recursos, corrupção passiva, concussão, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A organização é supostamente comandada pelo atual prefeito municipal e pelo secretário de finanças, com colaboração de servidores e empresários.


O trabalho é realizado em parceria com o Ministério Público do Estado do Amazonas, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) e a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI). A operação contou com a participação de 178 pessoas, entre auditores da CGU, promotores, peritos, delegados e agentes da polícia.


Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, três mandados de prisões temporárias, 10 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de condução coercitiva. Os mandados foram cumpridos nos municípios amazonenses de Manaus e Iranduba.


O nome da operação faz referência ao termo indígena “cauxi”, que é uma esponja de água doce amazônica que fica impregnada na pele e causa irritação em quem entra em contato com ela. Isso só pode ser cessado se lavado com água limpa.


Aproveitando as investigações a Policia Federal também deflagrou no dia (16/11) a operação “Dizimo” onde prendeu sete suspeitos de desviar verbas de contratos federais no município de Iranduba, a 27 km de Manaus. Entre os envolvidos, dois suspeitos que haviam sido presos na Operação ‘Cauxi’, receberam voz de prisão novamente. Além deles, foram presos um vereador, empresários e assessores. A Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e valores que somam R$ 52 milhões visando o futuro ressarcimento aos cofres públicos.


De acordo com a PF, a operação contou com 70 policiais para cumprir 29 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, 16 de busca e apreensão, com foco na Prefeitura de Iranduba e na casa dos investigados, e dois de condução coercitiva nas cidades de Manaus e Iranduba. Segundo a PF-AM, as investigações sobre o caso ocorrem há cerca de quatro meses. Segundo o delegado Alexandre Teixeira, da Delegacia de Crimes Financeiros da PF-AM, os empresários pagavam um "dízimo" proporcional ao valor do contrato que queriam aprovar. A quantia variava em até até 30% do valor total do contrato. Uma parte iria para pagamento de propina de vereadores e outra para os próprios integrantes do esquema.


Em Presidente Figueiredo algumas autoridades andam com as ‘barbas de molho’ pois os Promotores informaram que 33 municípios no amazonas estão sendo investigados. A notícia causou verdadeiro ‘frisson’ entre os internautas onde passaram a sugerir o nome da operação policial em Presidente Figueiredo, e com larga vantagem nos comentários e sugestões, esses internautas consagraram o nome “OPERAÇÃO DINÂMICA” em alusão a empresa que supostamente pertence ao Prefeito NEILSON CAVALCANTE. Segundo entrevistas do sócio MANOEL MORENO, este sustenta em seus depoimentos ter sido laranja do Prefeito de Presidente Figueiredo juntamente com o sócio SILVIO. Segundo informações de Manoel Moreno o faturamento da empresa Dinâmica, foi da ordem de 21 milhões contabilizando os contratos até 2014, entretanto as denuncias e a indignação dos moradores do Município não intimidaram o Prefeito Neilson Cavalcante,  e a empresa DINÂMICA continua sendo contratada pelo Prefeito para fornecer bens e serviços.


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