quinta-feira, 19 de julho de 2012

Fechando o cerco

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O regime de Bashar al-Assad começa a dar sinais de que não consegue conter a rebelião civil que grassa na Síria.
Desde domingo (15) os rebeldes protagonizam escaramuças em Damasco, mas a maior baixa no moral do regime se deu ontem (18): uma incursão rebelde, usando um suicida, matou três dos mais próximos colaboradores de al-Assad, entre eles o ministro da Defesa e um irmão de Asma Assad, esposa do presidente.
Se tais incursões fizerem pasto na capital, al-Assad poderá perder o controle que lhe permite cercar a insurgência, ou opinar por recrudescer a reação, o que o colocaria em posição mais desfavorável do que já está no âmbito internacional. 

> Esposa de al-Assad teria partido para Moscou
Há notícias, publicadas em blogs do Oriente Médio, de que Asma Assad e os três filhos do casal deixaram a Síria rumo à Moscou. Outra versão para o sumiço de Asma é de que ela foi enviada às montanhas de Homs, domínio dos alauitas, o mesma clã de al-Assad, para onde, também segundo blogs, o presidente estaria transferindo armamento pesado e parte da artilharia síria.
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Caso al-Assad esteja tecendo um plano de resistência fora de Damasco, por tinhosidade similar à de Kadafi, corre o risco de ter um fim parecido com o dele (http://pjpontes.blogspot.com.br/)

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